Flebite em crianças e adolescentes que utilizaram cateter venoso periférico

Wilza  Cabral Rodrigues da Silva; Jaques  Waisberg; Gizelda  Monteiro da Silva

doi:10.36489/nursing.2020v23i264p4072-4081

Autores

Wilza Cabral Rodrigues da Silva
Jaques Waisberg
Gizelda Monteiro da Silva

DOI:

https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i264p4072-4081

Palavras-chave:

Cateteres, Criança, Enfermagem Pediátrica, Flebite, Prevalência

Resumo

Objetivo: Identificar a prevalência de flebite relacionada ao uso de cateter venoso periférico em crianças e adolescentes. Método: Estudo retrospectivo, quantitativo, com dados provenientes de notificação de flebite relacionada í terapia intravenosa periférica, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016 em um hospital infantil na cidade de São Paulo. Resultados: A prevalência de flebite foi de 0,62%, sendo 116 casos notificados em 18.924 crianças e adolescentes. Identificou-se associação significativa do grau de flebite e í s variáveis: "Tipo de infusão" (p=0,001) "Fármaco de alta osmolaridade" (p=0,046) e "Uso de soro com eletrólitos" (p=0,005). Conclusão: É fundamental que o enfermeiro avalie o tipo de terapêutica medicamentosa, rede venosa e clínica do paciente, indicando o dispositivo apropriado para essa finalidade, bem como, implementar indicadores de prevalência dos eventos adversos para prevenção e possíveis intervenções precoces, visando a segurança e eficácia na qualidade do cuidado de enfermagem.

Biografia do Autor

Wilza Cabral Rodrigues da Silva

Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde do Instituto de Assistência Médica ao servidor publico Estadual (IAMSPE). Membro Coordenodor do Time de acesso vascular e terapia infusional do Hospital Infantil Cândido Fontoura (HICF).São Paulo/SP- Brasil

Jaques Waisberg

Médico. Pós-doutorado e Livre Docência pela Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica do Departamento de Cirurgia da EPM-UNIFESP. Coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE), Pró-Reitor de Pós-Graduação do IAMSPE, orientador colaborador e coordenador local do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde da FMABC. São Paulo/SP- Brasil.

Gizelda Monteiro da Silva

Enfermeira. Doutora em Educação. Docente e orientadora do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE). Membro da Câmara Técnica de Educação do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. São Paulo/SP- Brasil.