SISTEMATIZAÇÃO DO PREPARO A ALTA À PESSOA ADULTA COM AGRAVOS CLÍNICOS E CIRÚRGICOS

Fernanda Araujo Valle Matheus; Carliana de Melo Oliveira; Larissa Pereira de Azevedo; Juliana Marques  Dourado Viena; Fabiana Costa da Silva; Rosangela Ribeiro de Souza; Maria Gabriela Santos de Souza; Simone Barbosa Santos

doi:10.36489/nursing.2023v26i306p10024-10029

Autores

Fernanda Araujo Valle Matheus Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Estadual de Feira de Santana https://orcid.org/0000-0001-7501-6187
Carliana de Melo Oliveira Enfermeira do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Salvador, Bahia, Brasil. https://orcid.org/0009-0005-7563-3704
Larissa Pereira de Azevedo Enfermeira do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Salvador, Bahia, Brasil. https://orcid.org/0009-0008-2682-2076
Juliana Marques Dourado Viena Enfermeira do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Salvador, Bahia, Brasil. https://orcid.org/0009-0007-8413-1639
Fabiana Costa da Silva Enfermeira do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Salvador, Bahia, Brasil https://orcid.org/0009-0002-0100-5316
Rosangela Ribeiro de Souza Enfermeira do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Salvador, Bahia, Brasil https://orcid.org/0009-0002-4952-5329
Maria Gabriela Santos de Souza Enfermeira do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Salvador, Bahia, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7125-6634
Simone Barbosa Santos Enfermeira do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Salvador, Bahia, Brasil https://orcid.org/0009-0008-1137-0177

DOI:

https://doi.org/10.36489/nursing.2023v26i306p10024-10029

Palavras-chave:

Multiprofissional; Cuidado; Família; Alta Hospitalar

Resumo

Objetivo: O objetivo desse trabalho é descrever a sistematização do preparo a alta à pessoa adulta com agravos clínicos e cirúrgicos. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência através da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), voltado para pessoas com alta no contexto hospitalar. Resultados e discussão: Foi aplicado a teoria da adaptação nas seis fases da Teoria de Calista Roy e foi elaborado diagnósticos de enfermagem para os quatro modos de adaptação: fisiológico, interdependência, autoconceito e função de papel. Considerações finais: Ao aplicar a SAE no indivíduo com alta hospitalar a equipe multidisciplinar deve realizá-lo em todas as suas etapas, e utilizar os protocolos para oferecer um cuidado holístico e integral, visando a promoção da saúde, prevenção de risco potencial e adaptação diante das necessidades em saúde.

Referências

Silva RAE, Castro EAB, Van Keulen MSL, Silva CN, Santos TMP, Paiva EP. Cenário assistencial estabelecido para atenção ao idoso dependente após a alta hospitalar. Revista De APS [Internet]. 2022 [cited 2023 nov 25]; 25(1). Available from: https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/26168

Waldow VR. Cogitando sobre o cuidado humano. Cogitare Enferm., 1998; 3(2):7-10. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v3i2.44316

Fukada M. Nursing competency: definition, structure and development. Yonago Acta Med. 2018;61(1):1-7. doi: https://doi.org/10.33160/yam.2018.03.001

Teston EF, Silva JP, Garanhani ML, Marcon SS. Early hospital readmission in the perspective of chronically ill patients. Rev Rene. 2016;17(3):330-3. doi: https://doi.org/10.15253/2175-6783.2016000300005

Brasil. Lei n.7498 de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 1986.

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências Cofen, 2009 [cited 2022 out 10].

Availablefrom Aplicação do Processo de Enfermagem: Fundamentos para o Raciocínio Clínico. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 272p

Nightingale F. Notas sobre enfermagem: o que é e o que não é. Tradução de Amália Correa de Carvalho. São Paulo: Cortez; 1989.

Leopardi MT. Sister Callista Roy – adaptation theory. In: Nursing theories: instruments for practice. Florianópolis: Papa-Livros, 1999. p.109-114.

Roy SC, Andrews HA. The Roy adaptation model: the definitive statement. Norwalk, Connecticut: Appleton e Lange, 1991. 472p.

Previato GF, Baldissera VDA. A comunicação na perspectiva dialógica da prática interprofissional colaborativa em saúde na Atenção Primária à Saúde. Interface. 2018; 22(suppl 22):1535-47. https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0647

Tannure MC, Gonçalves AMP. Sae – Systematization of Nursing Care. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.

Santos RO. A importância da comunicação no processo de liderança. Rev Adm Saúde. 2018; 18(72):e128. doi: https://doi.org/10.23973/ras.72.128

Davini MC. Enfoques, problemas e perspectivas na educação permanente dos recursos humanos de saúde. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Coelho SMS, Mendes IMDM. Da pesquisa à prática de enfermagem aplicando o modelo de adaptação de Roy. Esc. Anna Nery. 2011; 15 (4):845-850. https://doi.org/10.1590/S1414-81452011000400026

Moorhea S, Johnson M, Maas ML, Swanson E. NOC - Classificação dos Resultados de Enfermagem. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

Smeltzer, SC; Bare, B.G. Brunner & Suddarth. Textbook of medical-surgical nursing. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2011.

Pereira APS, Tessarini MM, Pinto MH, Oliveira VDC. Alta hospitalar: visão de um grupo de enfermeiras. Rev. enferm. UERJ. 2007; 15(1): 40-45.