A iniciativa da Apple de tornar registros médicos disponíveis no iPhone provavelmente é a primeira peça do dominó em um movimento para democratizar o acesso e o controle dos dados de saúde dos pacientes. Pessoas que vivem em países onde cuidados de saúde são descentralizados sabem que, se muda médico, os seus registros médicos normalmente não os seguem. E as entidades que têm acesso a dados de saúde, como hospitais e seguradoras, geralmente não os compartilham, mais por razão de concorrência do que por razões referentes ao paciente.
Mas uma gigante como a Apple pode mudar o jeito como as coisas são. “Eu gostaria que chegássemos ao ponto em que os dados não sejam vistos como propriedade intelectual”, afirmou Dr. Doug Fridsma, presidente e CEO da American Medical Informatics Association. “Se não pudermos compartilhar dados, sufocaremos a inovação”.
Ele acrescenta que é notável que a Apple – uma empresa que faz tudo na forma que considera melhor, desde sistemas operacionais aos conectores dos fones de ouvido – esteja usando os padrões internacionais FHIR para seu aplicativo Health.
Fonte: LinkedIn